Nasa anuncia descoberta de planeta que pode ter água
Washington, 5 dez (EFE).- O observatório espacial Kepler descobriu no sistema planetário Kepler-22, a 600 anos-luz de distância, o primeiro planeta situado na chamada 'zona habitável', em uma região onde se acredita que pode haver água líquida, anunciou a Nasa nesta segunda-feira em entrevista coletiva.
Os cientistas do Centro de Pesquisa Ames da Nasa anunciaram, além disso, que Kepler identificou 1 mil novos candidatos a planeta, dez dos quais possuem tamanho similar ao da Terra e orbitam na zona habitável da estrela de seu sistema solar.
O planeta Kepler-22b é o menor encontrado pela sonda espacial a orbitar uma estrela similar à da Terra na 'zona habitável', aquela onde as temperaturas permitem o desenvolvimento da vida.
Apesar de não saber se o planeta, que é maior que a Terra, é rochoso, gasoso ou líquido, a subdiretora da equipe de cientistas do Centro Ames, Natalie Batalha, afirmou: 'estamos cada vez mais perto de encontrar um planeta parecido com a Terra'.
O observatório Kepler já tinha dado pistas anteriormente da existência de planetas com dimensões parecidas com o nosso orbitando em 'zonas habitáveis', mas esta é a primeira vez que o fato é registrado.
Os cientistas, além da descoberta, também atualizaram o número dos candidatos a planetas na lista que começou a ser elaborada em 2009. Agora são 2.326 planetas, 207 possuem tamanho semelhante ao da Terra, 680 são maiores e se denominam 'super Terras'.
Entre os restantes, 1.181 possuem o tamanho de Netuno, 203 são equivalentes às dimensões de Júpiter e 55 são ainda maiores que Júpiter, o maior planeta de nosso Sistema Solar.
Lançada em março de 2009, a missão do observatório espacial Kepler é recolher dados e provas de planetas que orbitam ao redor de estrelas em 'zonas habitáveis', onde pode existir água líquida e, portanto, vida.
O observatório espacial Kepler detecta os planetas e os candidatos a planeta mediante a medição das quedas no brilho de mais de 150 mil estrelas, que são observadas para analisar se estes possíveis planetas passam na frente dessas estrelas, um movimento conhecido como trânsito.
No entanto, essa técnica não é suficiente para verificar o sinal de um planeta. Apenas quando são registrados três trânsitos, o observatório inicia o processo para determinar se é ou não um possível planeta.
Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/12/nasa-anuncia-descoberta-de-planeta-que-pode-ter-agua-1.html
Resenha
Quando tratamos de outros planetas habitáveis ou não aos humanos,algumas perguntas sempre nos vem a mente, tais como, “Quão distante está esse planeta?”, “Será possível sermos transportados para lá?” e uma das mais questionáveis é “Quando será possível haver essa ‘mudança’ de planeta?”. Acredito que apesar dos grandes recursos, uma imensidade de estudos e tamanho tempo dedicado a esse tipo de pesquisa não nos dê resultados tão significativos, devido à baixa tecnologia que os humanos tem para exploração do espaço, essas pesquisas acabam passando a impressão de uma impossibilidade por um longo tempo a nós.
Ao considerarmos também essa grande busca por planetas similares à Terra, como forma de termos outros ambientes para sobrevivermos por estarmos destruindo o nosso planeta, é possível discutirmos sobre os reais resultados em que podem ser produtos dos efeitos causados pelo aquecimento global que vem sendo acelerado em uma escala não tão grande assim comparada ao natural do planeta, além disso há outras diversas teorias sobre aquecimento global que nos provam a desnecessidade desse tipo de busca.
Apesar de não acreditar em tantos prós como contras a esse tipo de pesquisa, a nível de conhecimento sobre o espaço,com sua imensidão, e aos outros diversos elementos que compõem o universo é algo que acredito que deve ser levado a frente,mas não acho que deve ser posto como preferência quando comparamos com pesquisas sobre problemas aos quais realmente devemos nos dedicar por serem necessidades da nossa atual realidade(como câncer, AIDS e outras doenças).
Bruno Lopes dos Santos
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Nova vacina protege ratos do vírus HIV
Expectativa é que, no futuro, técnica também possa ser emprega em seres humanos.
O vírus HIV tem resistido a três décadas às vacinas e tratamentos criados para combatê-lo. Contudo, pesquisadores da CalTech podem ter dado o primeiro passo em busca da descoberta de uma cura para um dos vírus mais mortais existentes.
Uma nova terapia genética testada foi capaz de manter ratos imunes ao vírus. Primeiramente, os cientistas injetaram vírus geneticamente modificados nas células musculares. O novo DNA se misturou ao antigo e foi capaz de “reprogramar” as células afetadas, permitindo que o sistema imunológico pudesse produzir anticorpos para removê-lo.
Embora promissora, a técnica é considerada de alto risco já que uma vez que as células são reprogramadas a técnica não pode ser desfeita, gerando consequências ainda desconhecidas pelos pesquisadores. A vantagem é que a aplicação é feita com apenas uma injeção.
Após o sucesso no estágio inicial, o grupo acredita que precisa de mais testes e que os primeiros experimentos com seres humanos ainda devem levar alguns anos. A expectativa é que o mesmo processo possa ser reproduzido em pessoas, mas não há garantias de que as reações serão as mesmas.
Resenha
Pesquisas para a cura de doenças dadas como incuráveis, até então, sempre foram de grande interesse de por parte tanto de cientistas como da população. Sempre que surgem novidades sobre o assunto, nos permite acreditar cada vez mais que será possível a cura de tais doenças, mas o grande problema será que quando realmente as pesquisas e testes derem resultado, se serão de um acesso mais viável a todos, pois normalmente quando aparecem coisas do tipo, tendem a ser absurdamente restritos aos que possuem relacionamentos sociais com pessoas de grande importância quanto a pessoas com maior poder aquisitivo, limitando bruscamente o número de pessoas.
Bruno Lopes dos Santos
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